Prazo pra votar no Plebiscito Popular foi estendido até 30 de setembro. Iniciativa é organizada pelo sindicalismo, movimentos sociais e outras entidades. Em votação: isenção de Imposto de Renda pra salários até R$ 5 mil, taxação dos super-ricos, redução da jornada e fim da escala 6×1.
Nivaldo Santana, dirigente da CTB e um dos coordenadores do Plebiscito, diz: “Setores do Congresso querem dar com uma mão e tirar com a outra. Ou seja, querem passar a isenção pros mais pobres sem aumentar impostos dos super-ricos. Por meio do Plebiscito, lutamos contra tal retrocesso”, afirma.
Soberania – Quando a votação do Plebiscito Popular começou, em 1º de julho, não estava em vigor o tarifaço de Donald Trump aos produtos brasileiros exportados aos EUA, que começou a vigorar em 6 de agosto.
Tema tem mobilizado a classe trabalhadora, em defesa da soberania nacional, e estará em foco nas manifestações do 7 de Setembro. Por isso, Nivaldo acredita ser preciso aproximar o Plebiscito deste movimento. “Queremos mostrar que a luta por direitos está associada à defesa da soberania nacional. Esta mensagem ainda não chegou de forma clara na base”, avalia.
Números – Em dois meses, o Plebiscito já registrou 10.045 urnas, em 1.315 cidades de todos os Estados. Coletivos, Sindicatos, escolas ou outras entidades organizadoras podem cadastrar sua urna na página do Plebiscito.
Fonte: AgÊncia Sindical