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O Brasil não é quintal de ninguém, afirma UGT


11/07/2025

 

 É com profunda indignação que recebemos a notícia de que o presidente Lula foi alvo de uma correspondência enviada por Donald Trump, na qual o presidente dos Estados Unidos ameaça aplicar uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros caso certas decisões soberanas de nosso país não sejam revistas. A carta, além de diplomática e comercialmente inaceitável, escancara algo ainda mais grave: o uso político e internacional de pressões econômicas como forma de desestabilizar o governo democraticamente eleito e interferir na soberania do Brasil.

 
 
O que seria da família Bolsonaro, que hoje atua abertamente contra os interesses do país, se vivêssemos de fato sob um regime autoritário, como eles próprios insinuam que existe? O que seria deles, caso a liberdade de expressão e o Estado de Direito não estivessem assegurados pelas instituições que eles mesmos atacam?
 
 
A tentativa de criar um ambiente de instabilidade interna e desconfiança externa é evidente. Dessa vez, a sanha por retornar ao poder ultrapassou todos os limites aceitáveis. Ao tentar jogar o Brasil em rota de colisão com seu maior parceiro comercial no hemisfério norte, a extrema-direita nacional flerta perigosamente com a sabotagem econômica e institucional, colocando em risco milhares de empregos e afetando diretamente empresas e setores que, inclusive, os apoiaram.
 
 
O ataque é também simbólico: é uma afronta à diplomacia brasileira, construída com décadas de esforço, diálogo e respeito mútuo. O Brasil não é quintal de ninguém e não aceitará ser tratado como uma república de segunda categoria. Temos um governo legitimamente eleito, instituições sólidas, e uma Constituição que assegura a soberania popular e a separação entre os poderes.
 
 
O Supremo Tribunal Federal (STF), frequentemente atacado pelos que desprezam a democracia, vem cumprindo seu papel com firmeza, seja ao regular a atuação das Big Techs — que como qualquer empresa estrangeira precisam respeitar nossas leis e ter representação legal no país —, seja ao julgar a tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito promovida por grupos golpistas.
 
 
A UGT sempre esteve e sempre estará ao lado da democracia, da soberania nacional e do trabalho decente. Não aceitaremos que aventureiros, dentro ou fora do país, conspirem contra a estabilidade da nossa economia e das nossas instituições. Patriotas não conspiram com potências estrangeiras contra os interesses nacionais. Patriotas não punem o próprio povo por meio de retaliações comerciais que podem destruir empregos e destruir empresas.
 
 
Traidores da pátria, que hoje se escondem em mansões no exterior, ou que ainda atuam nos bastidores em solo nacional, precisam sentir o peso da Justiça brasileira. É hora de dar nome aos bois e fazer valer a força da lei. Venderam-se à população como salvadores da pátria, mas mostraram-se traidores, dispostos a sacrificar o país por um projeto pessoal de poder e impunidade.
 
 
A UGT reafirma sua confiança nas instituições democráticas brasileiras, no governo eleito pelo povo e em nossa capacidade de resistir a chantagens e pressões que ameaçam a autonomia nacional. O Brasil é um país soberano. E sua soberania não está à venda.
 
 
Fonte: UGT
 
 
Sindicato da Saúde Jaú e Região
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