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Salário real no Brasil caiu quase 20% desde 2020, aponta OIT


02/12/2022

 Um relatório elaborado pela Organização Internacional do Trabalho, divulgado nesta quarta-feira (30), apontou que o salário real no Brasil caiu 18,8% de 2020 até o primeiro semestre deste ano, na comparação com 2019. 

 
O estudo levou em consideração dados dos cerca de 1,7 bilhão de assalariados no mundo e descontou a inflação de cada país para chegar à renda real de seus trabalhadores. Globalmente, os pagamentos tiveram variação negativa pela primeira vez neste século e caíram 0,9% no primeiro semestre de 2022. 
 
Já o Brasil teve queda bem maior no mesmo período, de 6,9%, e foi usado como exemplo pela OIT para demonstrar como inflação alta combinada com a desaceleração da economia corroem a renda da população, afetando seu padrão de vida e elevando o endividamento das famílias. 
 
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Em 2020 e 2021, a contração da massa salarial foi de 4,9% e 7%, respectivamente. Essa redução real ocorreu pela última vez em 2015 (-1,3%) e 2016 (-2%). 
 
“Em 2022, a inflação é o fator negativo dominante na maioria países. Em nenhum outro lugar isso é mais visível do que no Brasil, onde a contribuição da inflação para a redução do total da conta salarial real no primeiro trimestre de 2022 relativo ao primeiro trimestre de 2019 foi tão alto como 18,2%”, diz o relatório. 
 
Ao Valor Econômico, a economista Rosalia Vazquez-Alvarez, uma das autoras do levantamento, disse que os salários em 2023 podem “continuar a diminuir em termos reais em países como o Brasil, bem como no resto da América Latina”.  
 
“Deve haver algum espaço para que os salários aumentem, e pedimos que o diálogo social e a negociação coletiva sejam os instrumentos através dos quais talvez sejam ajustados”, disse ela. 
 
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De acordo com o estudo, o aumento da inflação atinge de “maneira particularmente severa” as famílias de baixa renda. A estimativa é de que no Brasil os grupos de renda mais baixa perderam quase 23% do salário em relação a 2019, enquanto os grupos mais bem pagos perderam de 3% a 8%. 
 
“A desigualdade de renda e a pobreza aumentarão se o poder se compra dos salários mais baixo não for mantido. A retomada pós-pandemia, tão necessária, poderia estar em risco. Isso pode alimentar novas turbulências sociais pelo mundo e comprometer o objetivo de se atingir prosperidade e paz para todos”, alertou o diretor-geral da OIT, Gilbert Houngbo. 
 
Diante do cenário, a OIT propôs medidas para as famílias poderem manter o nível de vida, como ajuste das taxas de salário mínimo ou redução de imposto indireto sobre certos produtos para abater o impacto da inflação. 
 
> Em reunião da transição, centrais propõem salário mínimo de R$ 1.342 
 
 
Fonte:  Valor Econômico - 01/12/2022

 
 
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