Jaú   •  
   Página Inicial
   Associe-se
   Atendimentos
   Aniversariantes
   Acordos Coletivos
   Aviso Prévio
   Benefícios do Sócio
   Cantinho do Relax
   Recolhimento da Contribuição Sindical
   Convenções Coletivas
   Colônia e Clube
   Código de Ética
   Convênios
   Contribuições Online
   Cursos / Palestras
   Diretoria
   Eventos
   Espião Forceps
   Fale Conosco
   Galeria de Fotos
   História
   Homologação
   Links Úteis
   LEI: Auxiliar x Técnico
   Localize
   Notícias
   Seguro de Vida
   Sindicato Forte
   Lazer com desconto
   Telefones Úteis
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Frascos da CoronaVac têm quantidade insuficiente para 10 doses, dizem prefeituras na região de Ribeirão Preto


16/04/2021
 

Profissionais de saúde envolvidos na vacinação contra a Covid-19 em Cravinhos (SP) e em Batatais (SP) afirmam que o conteúdo nos frascos da CoronaVac são suficientes para a aplicação de nove doses, e não dez como estabelece o Instituto Butantan, responsável pela fabricação do imunizante no Brasil. 

Há duas semanas, o secretário de Saúde de Ribeirão Preto (SP), Sandro Scarpelini, levou o assunto a uma reunião com o secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi.
 
Na ocasião, Scarpelini afirmou que a quantidade menor nos frascos reduz o alcance das pessoas vacinadas, e solicitou o envio de mais 22 mil doses da CoronaVac ao estado para finalizar a campanha que abrange profissionais de saúde.
 
Agora, além das cidades paulistas, municípios de 12 estados relataram o mesmo problema.
 
Diferenças
Nesta quinta-feira (15), a EPTV, afiliada da TV Globo, acompanhou a vacinação em um posto de saúde em Cravinhos. Cada dose aplicada contém 0,5 mil do imunizante. Foram preparadas nove seringas com a quantidade indicada, mas faltaram 0,2 ml para completar a décima.
 
“Cada frasco que a gente abre, a gente vai contando e vai marcando a hora que termina no frasco a quantidade aspirada daquela vacina. Às vezes acontece de 10 e muitas vezes de 9”, segundo a enfermeira chefe do posto de vacinação, Mariana Bernardes.
 
Segundo a enfermeira, a orientação dos órgãos competentes é que as 10 doses sejam retiradas exclusivamente de um único frasco. É proibido juntar restos de vidros diferentes. O procedimento todo precisa ser documentado.
 
“A dose correta é 0,5. Agora, eu volto para o frasco [a quantidade que sobrou], identifico que foram feitas nove seringas e que restaram 0,3. Fica guardado”, explica Mariana.
 
Menos doses, menos vacinados
Em março, a pedido do próprio Instituto Butantan, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a alteração do volume do frasco da CoronaVac de 6,2 ml para 5,2 ml, para evitar desperdício.
 
Atualmente, a bula do imunizante alerta que o aplicador precisa se certificar de que o volume aspirado na seringa é de 0,5 ml, necessários para a dose da vacina.
 
Em Cravinhos, a Secretaria da Saúde avalia que a diferença nos frascos já causou um déficit de 300 doses aplicadas. Quando se confronta o numero de doses calculadas nos lotes e o numero de pessoas que deveriam ser vacinadas, o resultado é menor.
 
“A gente não consegue vacinar 100% de um público-alvo. Se a gente pegar a população de 70 a 72 anos até agora, já está chegando a segunda dose para a gente fazer nessa população só que a gente não conseguiu vacinar 100% ainda do número real de pessoas no município dessa faixa etária”, diz a secretária de Saúde, Roberta Meneghetti.
 
Em Batatais, a Secretaria de Saúde também registrou diferenças, de acordo com a secretária Bruna Tonetti.
 
“Nesta semana, nós identificamos sete frascos com um volume equivalente a nove doses ao invés de renderem dez doses. Nós temos reforçado a notificação desses frascos para que as providencias sejam tomadas, considerando que Muitos municípios não estão conseguindo atingir suas populações que precisam neste momento.”
 
Controle rigoroso
Nesta quinta-feira, o Instituto Butantan divulgou um vídeo sobre o envasamento da vacina. Segundo o diretor de qualidade, Lucas Moura, o processo é à prova de falhas.
 
“Para liberar cada lote de CoronaVac, o controle de qualidade realiza testes também de volume para avaliar que tem, no mínimo, 5,7 ml dentro do frasco e dez doses extraídas. São dois testes – de volume total e volume extraído. Nós vamos atualizar a bula para incluir explicações mais detalhadas sobre como extrair as doses, nós vamos colocar fotos, vídeo e o descritivo. O objetivo é facilitar a extração das doses de cada frasco", diz Moura.
 
Fonte: G1
 
 
Sindicato da Saúde Jaú e Região
Rua Sete de Setembro, 462 - CEP 17.201.-480 - Centro - Jaú - SP
Fone (14) 3622-4131 - E-mail: [email protected]