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Especialistas calculam mínimo necessário de pessoas imunizadas para conter a Covid


06/01/2021
 

Para que o Brasil consiga uma proteção eficaz contra a Covid, os especialistas explicam que é preciso começar a vacinação e calcular um número mínimo necessário de pessoas imunizadas. 

Nunca antes se falou tanto em imunização coletiva como agora. O epidemiologista Pedro Hallal diz que pelo menos 70% da população tem que tomar a vacina.
 
“A vacinação no caso de uma doença como a Covid- 19, ela tem que ser um pacto coletivo. Uma pessoa estar vacinada significa apenas que ela não vai pegar a doença. Agora, quanto mais gente tiver vacinado, menos o vírus circula no país. A gente tem um número mágico que a gente usa na epidemiologia que é de 70%. Quando 70% da população adquire a imunização, o vírus praticamente não consegue mais se replicar. Então essa tem que ser a nossa meta”, diz.
 
E não basta só vacinar. O microbiologista Luiz Almeida diz que é preciso levar em conta a proteção que cada vacina oferece para saber a quantidade de pessoas que têm que ser vacinadas. E é preciso saber ainda a velocidade com que o vírus se espalha. Com base nisso, ele calculou quantos brasileiros têm que ser imunizados para garantir a imunidade coletiva, e também o tempo que vai levar para vacinar todo mundo. Para isso, o pesquisador usou os dados oficiais do governo federal na campanha contra a gripe do ano passado, quando 530 mil pessoas foram vacinadas por dia.
 
No caso da vacina da Pfizer/BioNTech, que tem 95% de eficácia, 52% da população teria que ser vacinadas. O que equivale a 81 milhões de pessoas. Se a campanha contra a Covid repetir os números da vacinação contra a gripe, serão necessários 153 dias ou cinco meses para dar uma dose.
 
Já a vacina que vem sendo aplicada no Reino Unido - da AstraZeneca/Oxford com 62% de eficácia com uma dose inteira. Nesse caso, como a eficária é menor, 80% dos brasileiros teriam que tomar o imunizante - mais de 129 milhões de pessoas e seriam 244 dias, mais de oito meses para aplicar a primeira dose, segundo o levantamento do Instituto Questão de Ciência.
 
Agora tanto a vacina da AstraZeneca quanto a da Pfizer precisam de duas doses para garantir uma proteção maior. Aí vai mais tempo. E o Brasil ainda está negociando a compra das vacinas.
 
“A gente sabe que essas vacinas precisam de duas doses para serem eficazes. Então esse é o tamanho do desafio logístico que a gente vai ter que ter. A gente não vai conseguir vacinar em menos de um ano, muito improvável. A pessoa vai tomar a primeira dose e depois de 20 ou vinte e pouco dias, dependendo da vacina, vai ter que voltar para tomar a segunda dose. Então vai ser simultâneo isso: uma pessoa vai estar tomando a primeira, e outra a segunda. É um desafio extremamente complicado. Os outros países estão sofrendo. A gente tá vendo no mundo que agora nos países que começaram a se vacinar, a França teve um desempenho pífio nos primeiros dias, vacinou pouco mais de 500 pessoas, os EUA estão sofrendo para fazer essa vacinação, o melhor país por enquanto está indo bem é Israel, que já vacinou quase metade da população. Claro... É uma população menor, mas eles estão fazendo um grande esforço para fazer isso”, diz. 
 
Especialistas em saúde dizem que e preciso encarar a imunização contra a Covid-19 como uma competição. Quem chega primeiro: a vacina ou o vírus. Como a doença tem se espalhado numa velocidade maior, profissionais da saúde defendem a vacinação urgente.
 
“Você tem que vacinar mais ou menos dez vezes mais rápido do que o espalhamento do vírus. Então, se o vírus pega 50 mil pessoas por dia, você tem que vacinar 500 mil pessoas por dia para você conseguir imunizar as pessoas antes de elas serem pegas pelo vírus. Então você tem duas estratégias: uma estratégia é você vacinar mais rápido, outra estratégia é você combinar uma vacinação mais rápida com uma diminuição na propagação do vírus. Foi isso que a Inglaterra fez. Ela decretou o lockdown por seis semanas para parar o espalhamento do vírus e, nesse tempo, eles pretendem vacinas todo o grupo de risco. As vacinas têm que ser dadas em um ritmo rápido”, explica o professor titular de bioquímica da USP Fernando Reinach.
 
"A gente tem que lembrar que a vacina não é uma atitude individual, é uma atitude social. Então, as vacinas só vão proteger realmente o coletivo. A gente tem que pensar o Brasil como uma população só. A gente precisa curar esse único doente com as vacinas", explica Luiz Almeida.
 
O Ministério da Saúde declarou que vai determinar a quantidade de doses e o intervalo de acordo com o resultado de eficácia e segurança da vacina.
 
Fonte: G1
 
 
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