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Depressão e suicídio em profissionais da saúde


31/07/2019

Lara Gibin Fellippini, psicóloga 

 A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que a depressão seja responsável por 4,3% da carga global das doenças e está entre as maiores causas de incapacidade no mundo. Também refere que o suicídio é um fenômeno universal, sendo a principal causa de morte entre adolescentes de 15 a 19 anos. Somente em 2012 ocorreram 804.000 suicídios em todo o mundo, o que representa uma taxa de 11,4 por 100.000 habitantes (15,0 em homens e 8,0 nas mulheres).

De acordo ainda com a OMS para o ano 2020 ocorrerão, aproximadamente, um milhão e meio de suicídios em todo o mundo, ou seja, uma morte a cada vinte segundos. Os profissionais citados, como principalmente enfermeiros, técnicos, auxiliares de enfermagem e os demais da área da saúde, estão no grupo dos mais propensos aos problemas de saúde mental, dentre os quais a depressão e o risco de suicídio. Eles lidam com o sofrimento humano, a dor, a alegria, tristeza e necessitam ofertar ajuda àqueles que necessitam de seus cuidados. (SILVA et al., 2015).

 Fatores normalmente observados que acentuam o sofrimento desses profissionais, causando danos a sua saúde mental e trazendo riscos de suicídio, estão relacionados principalmente a plantões noturnos, ambiente de trabalho insalubre, condições precárias de trabalho, estresse relacionado ao ambiente, falta de reconhecimento profissional, tudo ainda somado a conflitos internos, desajustes pessoais, exigências familiares e também exigências da instituição o qual trabalham. Sinais que evidenciam esse sofrimento do trabalhador caracterizam-se por: lentidão nas atividades, desinteresse, redução da energia, apatia, dificuldade de concentração, pensamento negativo e recorrente, com perda da capacidade de planejamento e alteração do juízo de verdade. (NETO, 2018)

 É importante observar e compreender esses profissionais para além de apenas um trabalhador da área da saúde, pois, como todas as pessoas, possuem conflitos internos, problemas pessoais e prováveis dificuldades profissionais, resultando em precária saúde mental. É necessário observar os riscos que esses profissionais correm no seu dia a dia em desenvolver transtornos mentais, e que, muitas vezes há um descuido dentro de seu próprio ambiente de trabalhado, tanto por seus próprios colegas quanto principalmente de seus superiores, não dando um suporte necessário a seus colaboradores.

Prevenções necessárias para melhorar as relações interpessoais no ambiente de trabalho dos profissionais da saúde devem ser adaptadas à instituição a qual trabalham, como diálogo, escuta, vínculo e acolhimento, visto que favorecem a compreensão do sofrimento, valorização das experiências e atenção às necessidades das diferentes pessoas envolvidas no processo de trabalho.

Lara Gibin Fellippini, psicóloga CRP 06/141967

[email protected]

 
 
Sindicato da Saúde Jaú e Região
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