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Esquema da Vitale tentava ampliação


19/12/2017

O homem apontado como lobista da Organização Social Vitale, Fernando Vítor Torres Nogueira Franco, integrante do grupo que é investigado pelo Ministério Público (MP) por desvio de verbas do Hospital Ouro Verde, em Campinas, estaria articulando para colocar um “parceiro” no Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Amparo. De acordo com ligações interceptadas pelo MP e transcritas no processo, ele conversou com um amigo em Amparo que possui um laboratório de análises clínicas na cidade sobre a licitação para o setor no AME. Fernando Vítor cita, inclusive, o deputado estadual Edmir Chedid (DEM), a quem ele atribui o comando da cidade. Chedid, inclusive, cobraria um “pedágio” em troca de contraprestações, para alcançar vantagens indevidas”, segundo o documento.

A unidade de saúde é gerida pela Unicamp e foi inaugurada no dia 1º de julho deste ano. De acordo com o governo de São Paulo, o local terá capacidade para atender 257 mil pessoas de nove cidades, como Águas de Lindóia, Amparo, Arthur Nogueira, Holambra, Lindóia, Monte Alegre do Sul, Pedreira e Santo Antônio de Posse e Serra Negra. Especificamente no caso de exames diagnósticos, inicialmente o AME irá prover 8 mil testes e, quando atingir a sua capacidade final, serão 120 mil procedimentos.
Em telefonema no dia 2 de junho deste ano, Danilo Donnangelo Silveira, que possui um laboratório em Amparo, liga para Fernando Vítor para contar sobre o certame, que teria sido aberto naquele dia. Ele fala para o lobista que irá ligar também para “Andréia” para avisá-la da licitação. Segundo o promotor de Justiça, Daniel Zulian, que está a cargo das investigações sobre a Vitale, a mulher ainda não foi identificada pelo Ministério Público.
Fernando Vítor fala para Danilo mandar uma imagem do chamamento público e afirma que “quem manda nisso aí é o Edmir Chedid”, fazendo menção à base eleitoral do político, que é a Região Bragantina e o Circuito das Águas. O lobista afirma ainda que deverá ter uma reunião no dia seguinte com o deputado, mas que o homem deverá cobrar um “pedágio” para ele e para uma mulher que não é identificada na conversa.
De acordo com Patrícia Maria Morato Lopes, secretária executiva da Fundação da Área da Saúde de Campinas (Fascamp) e que abriu o processo licitatório, a empresa de Silveira venceu o pregão eletrônico com o menor preço global. Entretanto, como o laboratório não possuía a documentação exigida no edital, foi desclassificado, e a empresa que ficou com a segunda colocação foi contratada. A empresa de Danilo Donnangelo Silveira chegou a entrar com um recurso para reverter a medida, mas foi recusada. A reportagem do Correio tentou contato nesta segunda-feira (18) com Danilo Silveira em seu laboratório, mas uma funcionária informou que ele não se encontrava no local.
O advogado de Fernando Vítor, Haroldo Cerdella, disse que o fato de seu cliente ter um contato com um político “não significa que estavam tratando de algo ilegal”. “O Fernando fazia uma espécie de representação da Vitale na questão da habilitação para participar de licitações”, afirmou o advogado.
Em nota, a assessoria de Edmir Chedid informou que o deputado não tem nenhum envolvimento envolvimento no esquema e que foi citado injustamente pelo lobista na conversa. Ele reforçou o fato de seu nome aparecer na conversa “não significa que esteja sendo investigado pelo Ministério Público de São Paulo”. Ele afirmou que o fato é um ataque à sua reputação devido à proximidade do período eleitoral.
A respeito de uma investigação sobre o deputado, a assessoria de imprensa do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) informou que a denúncia foi oferecida ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), e que agora cabe a este órgão, caso o juiz julgue necessário, convocar Chedid. Só depois disso, a investigação seguirá para o MP, mas ainda não houve movimentação. O setor responsável é a Competência Originária, uma assessoria da Procuradoria Geral, que lida com ocorrências envolvendo deputados.
 
Foto: Patrícia Domingos/AAN
 
 
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