Jaú   •  
   Página Inicial
   Associe-se
   Atendimentos
   Aniversariantes
   Acordos Coletivos
   Aviso Prévio
   Benefícios do Sócio
   Cantinho do Relax
   Recolhimento da Contribuição Sindical
   Convenções Coletivas
   Colônia e Clube
   Código de Ética
   Convênios
   Contribuições Online
   Cursos / Palestras
   Diretoria
   Eventos
   Espião Forceps
   Fale Conosco
   Galeria de Fotos
   História
   Homologação
   Links Úteis
   LEI: Auxiliar x Técnico
   Localize
   Notícias
   Seguro de Vida
   Sindicato Forte
   Lazer com desconto
   Telefones Úteis
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Países ricos gastam com saúde até 4 vezes mais que o Brasil


17/08/2016
 
Países com sistemas de saúde universais como o SUS também vêm enfrentando, nos últimos anos, o crescimento da incidência de câncer e o desafio do aumento das despesas com o tratamento da doença. Assim como no Brasil, a incorporação de terapias inovadoras e muito caras é alvo de discussões nas nações mais ricas do mundo. A principal diferença é que o valor investido por esses países na saúde chega a ser quatro vezes maior que o gasto brasileiro.
 
No Canadá, o investimento em saúde por habitante chega a US$ 4.641, segundo dados da Organização Mundial da Saúde. O valor corresponde a 10,4% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Na França, outro país com sistema universal e gratuito para toda a população, o gasto per capita é de US$ 4.508, o que equivale a 11,5% do PIB.
 
No Brasil, os números são bem inferiores. O gasto por habitante é de cerca de US$ 1.318, apenas 8,3% da riqueza produzida no País.
 
"Os recursos são finitos em qualquer lugar do mundo, mas existem formas de racionalizar o que você faz. No Brasil, o recurso que existe é relativamente mal utilizado porque as pessoas demoram para fazer o diagnóstico e, quando elas vão para intervenções terapêuticas, o câncer já está relativamente avançado", diz Ana Maria Malik, professora da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
 
Sobre o debate da incorporação de medicamentos e terapias caras, a especialista explica que, na maioria dos países com sistemas universais, o governo faz uma análise mais aprofundada do que incorporar sob aspectos da economia da saúde. "Esses países têm critérios mais claros. Na Inglaterra, por exemplo, só é incorporado o que houver evidência e para os pacientes que serão beneficiados. Não tem tanta judicialização quanto aqui porque essa análise feita pelo sistema é levada mais a sério", diz ela. "Uma coisa é pensar em uma questão individual, outra é pensar no coletivo", afirma Ana Maria.
 
Modelo
 
O National Health Service (NHS), sistema de saúde britânico citado pela especialista, foi um dos modelos usados pelo Brasil para a criação do SUS, em 1988. Ele investe cerca de US$ 3.377 por habitante, equivalente a 9,1% do PIB.
 
De acordo com a assessoria de imprensa do NHS, o crescimento do câncer também é um desafio por lá, com estimativa de que metade da população do Reino Unido desenvolva algum tipo de tumor ao longo da vida.
Para enfrentar o cenário, o NHS diz estar "desenvolvendo uma medicina líder mundial em precisão, utilizando a ciência genômica, modernas drogas contra o câncer e inovações em radioterapia". O órgão ressalta que, para evitar desperdícios de recursos, faz uma medicina personalizada. "Tratar cada indivíduo de forma apropriada está no centro de qualquer serviço oncológico de qualidade", afirma, em nota.
 
Fonte: UOL
 
 
Sindicato da Saúde Jaú e Região
Rua Sete de Setembro, 462 - CEP 17.201.-480 - Centro - Jaú - SP
Fone (14) 3622-4131 - E-mail: [email protected]