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UGT e entidades da Bélgica promovem intercâmbio e fortalecem suas ações baseados na igualdade e na solidariedade


20/01/2016

A União Geral dos Trabalhadores (UGT) recebeu na manhã desta segunda-feira (18), em sua sede no centro de São Paulo, a visita de uma delegação belga, composta por representantes do Movimento Obrero Cristão (MOC) e Central Sindical Cristã (CSC). O encontro fortalece os laços já existentes entre a central brasileira e as entidades estrangeiras, que são parceiras em diversas atividades.

 
”Com o apoio de diversas entidades, ampliaremos o conceito de Proteção Social Mundial. Nossa luta é para que todos os países tenham um sistema de Proteção Social que sirva de base e, a partir daí, o que virão serão apenas conquistas,” explica Christian Kunsch, vice-presidente da Solidariedade Mundial.
 
O encontro contou com a presença de Canindé Pegado, secretário geral da UGT, dos vice-presidentes ugetistas Laerte Teixeira da Costa e Lourenço Ferreira do Prado, Antonio Carlos Duarte, presidente do Ipros, Sidney Corral, secretário de Integração para as Américas da UGT, Edison Laércio de Oliveira, presidente do Sinsaude, Luiz Vergara, vereador do município de Franca, no interior de São Paulo.
 
Durante o encontro, Canindé Pegado fez uma apresentação sobre a estrutura da UGT, que foi fundada em 2007, está presente nos 26 estados da federação e no Distrito Federal e atualmente conta com 1350 sindicatos filiados. “A UGT foi pioneira na formação de secretarias nacionais para cuidar de assuntos específicos que não somente tratam de assuntos eminentemente de defesa dos interesses dos trabalhadores, como por exemplo: Secretaria de Cooperativismo, Movimento Circulista, Terceiro Setor, entre outros”.
 
Cleonice Caetano, Secretária Nacional de Saúde e Segurança da UGT, por motivos de agenda foi representada por Renato Jesus dos Santos, que fez uma apresentação abordando um pouco do trabalho ugetista nas questões referentes à saúde e segurança laboral, fazendo um breve relato de como funciona o acesso previdenciário para os trabalhadores vítimas de qualquer tipo de acidente de trabalho.
 
Philipe Van Snick, da CSC, lembrou que na Bélgica, há 20 anos aproximadamente, não existiam pessoas morando nas ruas, e que hoje em dia já é mais comum. Ressaltou que isso começou a acontecer a partir do momento que o país passou a adotar medidas neoliberais, aumentando o individualismo e, por consequência, a exclusão social. “Estamos vivendo um colapso porque o país recebeu milhares de refugiados, que são trabalhadores também, mas esses refugiados estão sendo contratados sem papel, são informais e não recolhem seus impostos trabalhistas. Essa não contribuição interfere no sistema de saúde, no sistema previdenciário e em todo o sistema de solidariedade do país.”
 
Edison Laércio e Luiz Vergara fizeram uma apresentação sobre o que é a luta brasileira pela ampliação dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras da área da saúde e, consequentemente, pela melhoria do serviço oferecido para a população. “O Sistema Único de Saúde é o resultado de uma longa negociação e para mim é o melhor sistema de saúde para os brasileiros, apesar de suas falhas, entre elas posso destacar o esquecimento do SUS em relação aos profissionais de saúde,” explica Vergara.
 
Segundo Edison os trabalhadores e trabalhadoras da saúde do Brasil formam a categoria com o maior índice de acidentes de trabalho do país. “Nós somos uma categoria que tem os maiores índices de acidente de trabalho, ultrapassando a construção civil, pois nosso acidente de trabalho é silencioso. Só nos damos conta quando deixamos de trabalhar. Não há prevenção e isso acaba trazendo realmente muitas dificuldades.”
 
A secretária da Mulher da UGT, Cássia Bufelli, ministrou uma palestra sobre o programa Bolsa Família, ressaltando que apesar de a remuneração baixa, para as pessoas que estão em situação de miséria, este é um benefício importante e que não representa um instrumento de acomodação para essas famílias beneficiadas, mas sim um incentivo para que esses cidadãos possam se manter até não precisarem mais de ajuda de programas de transferência de renda.
 
No encerramento das apresentações, Laerte Teixeira da Costa e Carolina Dantas ministraram o tema Construindo a Proteção Social nas Américas, em que foram apresentadas as propostas de luta da Confederação Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras das Américas (CSA).
 
Após essa passagem por São Paulo, a delegação belga irá para o Recife e para o Rio de Janeiro, onde serão visitados os projetos que a MOC e a UGT já desenvolvem.
 
 
 
Fonte: UGT
 
Clique aqui e confira as fotos.
 
 
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