Sobre matéria veiculada na imprensa na última terça-feira dia 19, sobre fechamento do pronto socorro infantil, a Santa Casa esclarece:
1) - Que o atendimento não foi encerrado, ocorrendo remanejamento do atendimento para redução gradual de funcionários sem afetar diretamente o atendimento daqueles que procuram pelo hospital.
2) - O atendimento infantil não está sendo feito internamente na área de trabalho dos profissionais médicos e enfermeiros do pronto-socorro adulto. Sua entrada é única, isto pela Entidade não possuir uma segunda entrada, porém, os atendimentos estão priorizados e humanizados. Há consultório médico, ante sala de espera, sala de obervação com melhor espaço físico e no caso de medicação rápida, há sala de atendimento, ambas devidamente equipadas e aparelhadas, totalmente isoladas do pronto socorro adulto.
3) - A Santa Casa acumula um déficit anual com o pronto-socorro de R$ 1.368.760,94 com média de R$ 114.063,41 por mês, e o prefeito anunciou que iria repactuar o repasse mensal para baixo caso houvesse renovação do convênio. Não foi a Santa Casa que impôs qualquer tipo de fechamento, apenas solicitou aumento do repasse para R$ 850 mil reais, para evitar o agravamento das suas dificuldades financeiras. Não é justo que a Santa Casa arque com o ônus que deveriam ser assumidos pelo Poder Público Municipal, caso contrário poderá a Santa Casa fechar o atendimento geral do hospital a continuar ocorrendo sucessivos prejuízos.
4) - O Ministério Público tem acompanhado o caso devido alterações normativas do SUS, que por opção da Santa Casa, será gerida exclusivamente pelo Estado.
5) - Na próxima segunda-feira dia 25 às 10h haverá um encontro promovido pela Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo – FEHOSP e as Frentes Parlamentares da Saúde e das Santas Casas na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, cujo tema é : TABELA SUS, REAJUSTE JÁ!.
A Santa Casa de Jahu se fara representar nessa importante reunião, pois, hoje as Santas Casas e os hospitais filantrópicos têm a mesma importância dos hospitais públicos no atendimento aos pacientes do SUS e são insubstituíveis em muitos centros regionais do país.
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