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Médicos ganham entre R$ 2,6 mil e R$ 18 mil

Fonte: COMÉRCIO DO JAHU
Salários pouco atraentes em relação ao que é pago em outras cidades têm criado êxodo de médicos da rede pública municipal de Jaú para outros municípios. O Comércio obteve a relação dos salários brutos dos profissionais da Prefeitura por meio da Lei do Acesso à Informação – em média, os servidores receberam R$ 6,7 mil em julho, contando todos os benefícios.
A relação fornecida pelo Poder Executivo inclui 17 especialidades médicas que estão ocupadas e o cargo de médico-veterinário (veja quadro). Na maioria dos cargos, o salário-base destes servidores não passa de R$ 2,3 mil.
Pesa contra a opção por trabalhar na Prefeitura o fato de que os valores viabilizados nos corpos clínicos do Hospital Amaral Carvalho e da Santa Casa são mais atraentes – o que afasta mais ainda os formados da rede básica.
Além da concorrência interna, cidades próximas oferecem salários melhores, mesmo nas prefeituras. Em Botucatu, o profissional que ingressa na prefeitura começa ganhando entre R$ 3,7 mil e R$ 8,8 mil, conforme informações divulgadas pela assessoria de imprensa. O valor se refere apenas ao salário-base (veja quadro).
Recentemente, por causa de crise deflagrada no pronto-socorro do Hospital São José, em Barra Bonita, a política de vencimentos foi revista. Médicos de Jaú começaram a atuar na cidade vizinha.
A dificuldade é tamanha que a administração não consegue completar o quadro de especialidades. Não há endocrinologista na rede, por exemplo.
O secretário de Saúde, Gilson Scatimburgo, afirma que o Município vem realizando pesquisas para avaliar a melhor forma de alterar os valores pagos aos médicos. “Logicamente isso vai facilitar a possibilidade de agregarmos mais profissionais”, argumenta o titular da pasta. “Existe um problema orçamentário e nós estamos estudando mecanismos de readequar esses valores.”

Condições

O delegado superintendente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) em Jaú, Walter Galhardo Tarcha, afirma que a rede pública repele profissionais também em função da falta de estrutura de trabalho oferecida.
“Os postinhos oferecem muito pouco, a pessoa é desmotivada a trabalhar em um lugar em que ela não resolve”, indica o médico. Ele considera que, por mais que os salários por vezes não sejam atraentes, nada justifica o atendimento com desmazelo. “É melhor a pessoa largar o cargo do que trabalhar de uma maneira não condizente com a responsabilidade médica”, avalia. (João Guilherme D"Arcadia)
 
 
Sindicato da Saúde Jaú e Região
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