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UGT consolida protagonismo sindical na COP30 e reforça agenda de justiça climática, trabalho decente e transição justa


01/12/2025

 

A 30ª Conferência das Partes da UNFCCC (COP30), realizada entre 10 e 21 de novembro de 2025, em Belém (PA), encerrou-se como um marco histórico para o Brasil, a Amazônia e o movimento sindical internacional. Reunindo mais de 50 mil participantes, a conferência focou em temas essenciais como a redução de emissões, adaptação climática e financiamento climático, com um forte eixo em soluções baseadas na natureza e na bioeconomia. Os eixos prioritários incluíram redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE), adaptação às mudanças climáticas, financiamento climático e fundo de perdas e danos, transição justa, natureza e povos indígenas, saúde pública, implementação e ação - terminando com uma combinação de avanços, impasse significativos e retrocessos. Embora tenha havido progressos em algumas áreas, a conferência não alcançou um consenso global sobre a eliminação progressiva dos combustíveis fósseis, um dos principais pontos de discórdia. 
 
 
A COP 30 também colocou em pauta as discussões sobre a participação e os direitos de crianças e adolescentes na crise climática. As falas dos jovens participantes enfatizaram a urgência das ações e a necessidade de serem ouvidos. Outra pauta importante, as questões de gênero, foram amplamente discutidas e culminou na adoção de um novo Plano de Ação de Gênero (GAP). A questão dos trabalhadores foi um tema relevante e o principal tópico foi a “ Transição Justa”, que busca garantir que a transição global para economias de baixo carbono seja equitativa e inclusiva, protegendo os direitos e os meios de subsistência dos trabalhadores. 
 
 
A União Geral dos Trabalhadores (UGT) teve participação estratégica em diversos espaços oficiais e paralelos:  Cúpula dos Povos, Marcha Global pela Justiça Climática, Aldeia COP (Território Indígena) e em outros fóruns, como o Painel: Estratégias Sindicais para a Transição Justa, Trabalho e Meio Ambiente, Justiça Social e Climática, realizado no Pavilhão Brasil, na Zona Verde,  Seminários da UGT, das Centrais Sindicais CUT e Força Sindical e da CSI- Confederação Sindical Internacional  como vozes dos trabalhadores e trabalhadoras na COP 30. A central reforçou seu compromisso com o trabalho decente, a defesa da sustentabilidade e a construção de um novo modelo de desenvolvimento que seja justo e inclusivo e que coloque as pessoas e o planeta no centro das decisões políticas e econômicas.  
 
 
 
Um cenário global de forte pressão política e busca por resultados
 
A primeira semana da COP 30 deixou claro que as negociações rapidamente avançaram do âmbito técnico para o político. Delegações iniciaram discussões diretas para tentar destravar os principais pontos da agenda.  
 
Entre os temas centrais em disputa, destacaram-se:
 
?        Financiamento climático, considerado a maior lacuna entre ambição e implementação, especialmente para adaptação, mitigação e perdas e danos.
 
?        Transição justa, com o G77+China propondo um mecanismo global que dê protagonismo a trabalhadores, trabalhadoras  e comunidades.
 
?        Fase Out dos combustíveis fósseis, com o Brasil defendendo um roadmap voluntário  enfrentando resistências.
 
?        Reivindicações de povos vulneráveis, como pequenos Estados insulares, países amazônicos e organizações indígenas.
 
?        Mobilizações sociais, incluindo a maior Marcha Global pela Justiça Climática dos últimos anos.
 
 
 
A atuação da UGT: presença forte, plural e estratégica
 
Entre 11 e 17 de novembro, a UGT participou de uma extensa agenda de atividades, mobilizações e debates, reforçando sua representatividade em espaços decisórios e de participação social. 
 
 
 
A Delegação Nacional da UGT contou com a participação da UGT Pará, UGT Amazonas, UGT Amapá, UGT Bahía, UGT Goiás, UGT Pernambuco, UGT Rio Grande do Sul, e dirigentes de várias regiões do Pará. A participação da UGT foi intensa na Zona Verde. 
 
 
 
Na Zona Verde, no Pavilhão Brasil, a União Geral dos Trabalhadores (UGT) apresentou painel de destaque com contribuições da Confederação Sindical das Américas (CSA), da Organização Internacional do Trabalho – Escritório da OIT (OIT-Brasil/PA), do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE-PA) e dos cases da UGT Amazonas (seca extrema) e UGT Rio Grande do Sul (enchentes), evidenciando como a crise climática já impacta profundamente os trabalhadores e trabalhadoras e os territórios.
 
 
 
Em paralelo à Conferência, a UGT realizou o Seminário da UGT, no auditório da Fecomércio–PA, com a participação de sindicatos paraenses, CSA, OIT–Brasil-PA, DIEESE–PA e representantes da UGT RS e UGT AM e participou de vários painéis. 
 
 
 
Destaques da participação da UGT
 
1.       Barqueata da Cúpula dos Povos – Em defesa da Amazônia e das populações tradicionais. 
 
2.       Painel e Seminário da UGT - Estratégias sindicais, trabalho decente, transição justa e justiça climática. 
 
3.       Painéis do DIEESE e centrais sindicais - negociação coletiva, trabalho decente e transição justa. 
 
4.       Seminário  (Força Sindical - FS) - Mundo do Trabalho e Transição Justa: O papel dos sindicatos e da negociação coletiva. 
 
5.       Seminário da CUT-CSA- CSI - Mundo Trabalho : Meio Ambiente só com trabalho decente. 
 
6.       Painéis do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) -   Transição Justa e Negociação Coletiva – Defesa de diálogo social forte, proteção social, qualificação profissional e empregos verdes. 
 
7.       Debates Tripartites da OIT – Sobre transição justa, com governo, empregadores e trabalhadores. 
 
8.       Empregos Verdes e Saúde do Trabalhador – Discussões sobre calor extremo, estresse térmico e segurança laboral. 
 
9.       Povos Indígenas –  Valorização das lideranças originárias. 
 
10.    Direitos Humanos e Emergências Climáticas – Lançamento de protocolo para grupos vulneráveis. 
 
11.    Papel do Parlamento nas metas climáticas – Monitoramento das NDCs e alinhamento com justiça climática. 
 
12.    ODS 18 – ODS voltado à igualdade étnico-racial. 
 
13.    CNODS - A comissão explanou sobre Pacto “Meu Município pelo ODS”, e o lançamento da participação de ITAIPU na Conferência ODS 2026. 
 
14.    Marcha - Ação Global pelo Clima, da Cúpula dos Povos - ação de mobilização da sociedade civil, para pressionar os líderes mundiais por medidas climáticas mais ambiciosas e justas. 
 
 
 
Resolução Final da COP 30
 
A conferência aprovou decisões envolvendo:
 
?        Operacionalização e nos primeiros financiamentos do Fundo de Perdas e Danos, com aportes voluntários. 
 
?        Diretrizes globais de transição Justa, baseadas na garantia de direitos. 
 
?        COP 30 não incluiu metas concretas para a eliminação progressiva dos combustíveis fósseis 
 
?        Reforço ao Financiamento Climático como instrumento para proteger países e trabalhadores.
 
?        Integração entre metas climáticas, ODS e inclusão produtiva.
 
 
 
Para a UGT e o mundo do trabalho, tais medidas impactam diretamente no emprego, renda, saúde e proteção social dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros. 
 
 
 
 
Avanços e Retrocessos da COP30
 
Foi marcada por forte mobilização social, pressões políticas e uma expectativa global elevada. Embora tenha produzido decisões importantes, também evidenciou limitações estruturais e divergências profundas entre países desenvolvidos e em desenvolvimento. 
 
 
 
Conclusão: UGT torna-se voz essencial na transição justa
 
A atuação da UGT na COP 30 demonstrou que o movimento sindical é indispensável para enfrentar a crise climática, debater a transição produtiva e garantir que os trabalhadores não sejam excluídos dos novos modelos de desenvolvimento.
 
A UGT segue empenhada em assegurar que:
 
?        A transição seja justa e inclusiva.
 
?        O emprego decente seja prioridade.
 
?        Os direitos trabalhistas sejam respeitados.
 
?        A Amazônia seja preservada,  os povos indígenas respeitados e seus territórios demarcados .
 
?        Não existe  justiça climática sem justiça social.
 
 
A COP 30 marca um novo capítulo, e a UGT emerge com compromisso de atuar como protagonista nacional na construção de um futuro sustentável, justo e digno para todos/as os/as trabalhadores/as.
 
Fonte: UGT
 
 
Sindicato da Saúde Jaú e Região
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