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Centrais Sindicais, Confederações, Federações, Sindicatos e organizações estudantis realizaram nesta terça (17) novo protesto contra os juros altos. Manifestação ocorreu pela manhã, em frente ao Banco Central, na Avenida Paulista.
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Palavra de ordem do ato foi “Vamos gritar até o juro baixarâ€. Sindicalistas defendem que queda dos juros incentivaria a geração de empregos, impulsionaria o crescimento econômico e diminuiria o custo de vida.
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Selic está em 14,75% ao ano, patamar considerado abusivo pelos sindicalistas. Na quarta (18), o Comitê de PolÃtica Monetária do Banco Central vai anunciar se diminui, aumenta ou mantém taxa. NÃvel atual é o mais alto desde agosto de 2006.
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Centrais – Protesto reuniu lideranças da CUT, Força Sindical, UGT, CTB, CSB e Nova Central Sindical. João Carlos Gonçalves (Juruna), secretário-geral da Força, disse que “juros altos servem apenas aos especuladores e prejudicam o desenvolvimento do Brasilâ€.
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Rene Vicente, presidente da CTB em São Paulo, relacionou o atual patamar da Selic com a desigualdade social. “Seis brasileiros concentram a mesma riqueza que 100 milhões de pessoas pobres. Isso é insustentável!â€, afirma.
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Manifestantes apresentaram um cartaz com o desenho de um milho, representando o perÃodo de festa junina. A intenção é fazer uma crÃtica: enquanto o povo fica com o milho, os especuladores ficam com o “milhãoâ€.
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Sindicatos – QuÃmicos, Professores, Metalúrgicos e várias outras categorias compareceram. Robson Amadeu, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região, aponta as razões para uma queda imediata da Selic. “O atual patamar extremamente elevado dos juros segue dificultando o crescimento econômico, a geração de empregos e os investimentos sociais no PaÃsâ€, afirmou.
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Fonte: Agência Sindical