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Especialistas apontam como cumprir promessas de campanha na �rea de sa�de

Com a reelei��o da presidenta Dilma Rousseff, especialistas defendem que para o cumprimento das promessas de campanha � necess�rio assegurar a estabilidade financeira do Sistema �nico de Sa�de (SUS). A presidenta reeleita prometeu, durante a campanha eleitoral, mudar o patamar de qualidade e ampliar o atendimento dos servi�os de sa�de com a expans�o do Programa Mais M�dicos. Disse que tamb�m vai aumentar a rede de unidades de Pronto-Atendimento, estender as redes de atendimento especializado e qualificar os servi�os hospitalares.

A diretora da Faculdade de Ci�ncias da Sa�de da Universidade de Bras�lia, Maria F�tima de Sousa, defende que o governo aproveite o apoio que tem no Congresso para aprovar o projeto de lei que destina 10% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e servi�os produzidos no pa�s) �s a��es de sa�de. �A presidenta tem apoio, ela pode criar ainda outros meios de arrecadar fundos para a sa�de, como, por exemplo, aumentar as taxas de produtos que sobrecarregam a sa�de p�blica, como �lcool e cigarros, e destinar claramente esse dinheiro para o financiamento da sa�de�, defende.

Outro passo que a especialista considera importante para fortalecimento do SUS - outras das promessas - � priorizar o sistema. Segundo Maria F�tima, com o modelo de atendimento da aten��o prim�ria, por meio do Programa Sa�de na Fam�lia, apenas cerca de 15% a 20% das demandas de sa�de iriam para unidades mais complexas, de tratamento intensivo e especializado. �Precisamos ter clareza do modelo que iremos seguir para priorizar investimentos, e n�o fazer investimentos desordenados�, destacou.

Para que o modelo seja seguido, Maria F�tima defende a prioriza��o de cursos voltadas para a sa�de b�sica, tanto para m�dicos quanto enfermeiros, dentistas e outros profissionais de sa�de, al�m da amplia��o de vagas para estes profissionais nas faculdades. �A forma��o dos profissionais no Brasil n�o est� voltada para o que o Brasil precisa, que � a aten��o b�sica. Est� voltada para o mercado. Precisamos mudar esse quadro�, diz ela.

Para a pesquisadora do Instituto de Estudos de Sa�de Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro e conselheira da Associa��o Brasileira de Sa�de Coletiva, L�gia Bahia, o governo deve fortalecer a rede de forma��o de recursos humanos na �rea de sa�de, principalmente com investimento nos hospitais universit�rios das institui��es federais de ensino. �Tamb�m � interessante aumentar os cursos privados, mas � nas universidades federais que h� incentivo � pesquisa, e isso � que fortalece o setor�, sentenciou.

L�gia concorda que seria muito importante destinar 10% do PIB para a sa�de p�blica, mas como a presidenta Dilma j� sinalizou que isso � invi�vel, a pesquisadora considera que o governo deveria recorrer ao dinheiro aplicado nos planos de sa�de, como subs�dios e isen��o de impostos, que somam R$ 20 bilh�es, segundo ela. �Precisamos que o SUS seja prioridade, e que ele funcione para ricos e para pobres. Investir no sistema privado � reconhecer que o [sistema] p�blico n�o funciona�, ressaltou.

Com esse dinheiro, segundo a pesquisadora, o governo poderia estruturar a aten��o prim�ria, que consiste no atendimento em postos de sa�de, com m�dicos generalistas, e assim tornar esse tipo de forma��o atraente, em detrimento de outras especialidades. �Um sistema assim poderia evitar interna��es por complica��es de problemas como diabetes, hipertens�o. Mas, para essa aten��o prim�ria ser forte, ela precisa de locais decentes, limpos, com bons profissionais de sa�de, e n�o instala��es prec�rias como as que temos.�

A especialista refor�a que o Brasil precisa tamb�m de mudan�a de cultura para que as pessoas tenham uma rela��o de confian�a com seu m�dico generalista, para que ele encaminhe o paciente para especialistas apenas se necess�rio. Dessa forma, o atendimento de m�dia e alta complexidade seria desafogado, e quem realmente precisa dele teria mais acesso.

Fonte: Ag�ncia Brasil

 
 
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