Jaú   •   Sábado, 28 de Junho de 2025
   Página Inicial
   Associe-se
   Atendimentos
   Aniversariantes
   Acordos Coletivos
   Aviso Prévio
   Benefícios do Sócio
   Cantinho do Relax
   Recolhimento da Contribuição Sindical
   Convenções Coletivas
   Colônia e Clube
   Código de Ética
   Convênios
   Contribuições Online
   Cursos / Palestras
   Diretoria
   Eventos
   Espião Forceps
   Fale Conosco
   Galeria de Fotos
   História
   Homologação
   Links Úteis
   LEI: Auxiliar x Técnico
   Localize
   Notícias
   Seguro | Benefício
   Sindicato Forte
   Lazer com desconto
   Telefones Úteis
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Opini�o: Os desafios de Dilma


Reeleita por pequena margem, presidente deve desanuviar o ambiente pol�tico e atender a expectativas de mudan�a.

Numa disputa milim�trica, que galvanizou a aten��o --e as emo��es-- da maioria dos brasileiros durante o in�cio da noite de ontem (26), Dilma Rousseff (PT) foi reeleita presidente da Rep�blica.

O resultado apertado n�o se reproduziu, contudo, em todas as unidades da Federa��o. Nos Estados do Sul e em S�o Paulo, A�cio Neves (PSDB) levou larga vantagem, enquanto a petista teve amplo apoio no Norte e no Nordeste.

As diferen�as regionais e sociais entre os apoiadores de um e outro candidato n�o t�m como abolir, de qualquer modo, um fato essencial: � presidente da Rep�blica cabe governar o conjunto do pa�s.

N�o ser�o pequenos os desafios pol�ticos e administrativos que est�o � frente. Nada pior do que imaginar, dada a estreita margem a garantir a vit�ria petista, que se tenha concedido uma carta branca ao comportamento e � gest�o de Dilma Rousseff at� aqui.

Ao mesmo tempo em que as urnas expressam o desejo de continuidade dos programas sociais, uma profunda expectativa de mudan�a de rumos n�o pode ser descartada da equa��o de poder.

A economia necessita de ajustes, e a necessidade de uma equipe nova, capaz de reconfigurar o di�logo entre o Planalto e os setores produtivos, imp�e-se com clareza.

A reforma pol�tica passou, desde os �ltimos momentos da campanha, a ser admitida como prioridade pela presidente --ao que tudo indica para efeito ret�rico.

Externamente, as rela��es com o Congresso e com os poderes regionais se tornam mais delicadas do que nunca; mas, ao mesmo tempo, uma composi��o partid�ria esfacelada no Legislativo e um quadro em que o PSDB sai vencedor em Estados importantes aumentam os anteparos ao poder federal.

No curt�ssimo prazo, cumpre dissipar o clima de confronto e sectarismo que marcou as �ltimas semanas da vida pol�tica brasileira.

Sinal inequ�voco do clima de radicaliza��o deste final de campanha, o ataque realizado por uma minoria de militantes contra a sede da revista "Veja", em S�o Paulo, suscita firme rep�dio e fundamentadas preocupa��es.

N�o foi este o �nico arranh�o que se infligiu � liberdade de imprensa. Numa decis�o monocr�tica e question�vel --ainda mais porque partiu de um ex-advogado da campanha de Dilma em 2010--, o ministro Admar Gonzaga imp�s, sobre a mesma revista semanal, a obriga��o de conceder direito de resposta � coliga��o do PT por noticiar fatos desfavor�veis aos interesses da candidatura.

Proibiu, ademais, a divulga��o de publicidade da revista, na interpreta��o de que constituiria uma forma de propaganda eleitoral disfar�ada, numa decis�o sem d�vida inconstitucional.

Se, nesses casos, o calor eleitoral predominou sobre a institucionalidade democr�tica, abre-se agora uma fase de reconcilia��o e, sobretudo, de reconstru��o administrativa, pol�tica e econ�mica.

Que a presidente Dilma Rousseff, eleita para governar por mais quatro anos, tenha sorte, talento e humildade para lev�-la adiante.

Fonte: Folha de S.Paulo
 
 
Sindicato da Saúde Jaú e Região
Rua Sete de Setembro, 462 - CEP 17.201.-480 - Centro - Jaú - SP
Fone (14) 3622-4131 - E-mail: sindsaudejau@uol.com.br